quarta-feira, 20 de julho de 2011

A saga do ginásio continua...

Eu insisto, insisto...mas realmente não gosto. Dêem-me uma aula animada e eu divirto-me, enfiem-me numa sala cheia de maquinas e eu morro de tédio!
Além disso, magou-me sempre a fazer o raio dos exercícios. Deve ser a postura que nunca está correcta, vá lá perceber-se.
Felizmente o ginásio é um local perfeito para nos libertarmos das energias negativas que pessoas de mal com a vida insistem em descarregar em nós. Talvez da próxima vez sugira isso mesmo...
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Humpf!

É impressão minha ou não se passa nada?!!
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terça-feira, 19 de julho de 2011

Inércia


Fig. Falta de acção; preguiça, indolência, torpor. Falta de energia moral ou intelectual

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Ginásio

Nos últimos tempos tenho desenvolvido sentimentos contraditórios relativamente a essa "instituição dos tempos modernos", comumente denominada "Health Club" (parece que a palavra nacional ginásio caiu em desuso).
Quero estar em forma, sabe-me bem quando termino um treino mas nunca me apetece ir. Além disso, dá-me fome (muita fome mesmo)!
Ora, toda a gente sabe que se uma mulher não fecha a boca, pouco importa o exercício que faça...
Todos os dias prometo passar no Health Club e consigo encontrar sempre boas desculpas para não o fazer. Invejo ferozmente aqueles que encontram força de vontade para todos os dias fazer exercício.
A mim arrastam-me...
Eu vou, mas não posso dizer que nestes últimos tempos o faço por gosto.
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O desassossego

"O coração, se pudesse pensar, pararia."

"Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.
Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também."

Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa)
Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~magno/
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pe000008.pdf