quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

I’ll Never Hang My Head Down...


Gosto muito desta música...
Podia adoptá-la como música de fundo de alguns momentos da minha vida!


"Through the curtains I saw your face
You lured me into this familiar place
And you were dancing among the dead
You were circling around my bed
You set me up and tried to get it back
To get me back on my knees again
You’re beautiful,
I can’t deny
This thing we had,
yet we saw it die
I gotta get the hell out of this town
And so you know
I loved you dearly
In every way
I gave you all but now I can’t stay
I’ll never ever hang my head down
You’ll never hear that sound
I’ll never ever hang my head down
The rain came with a poison pill
You said my name, like a cheap thrill
You watched a child turn into a man
And now I’m the power in command
But my eager heart, it wouldn’t  fit in the crown
And everything came tumbling down
It was beautiful but so out of time
And I’m sad I had to watch it die
those tears won’t turn this thing around
And so you know
I loved you dearly
In every way
I gave you all but now I can’t stay
I’ll never ever hang my head down
You’ll never hear that sound
I’ll never ever hang my head down

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cativa-me...


“- Por favor… Cativa-me! Disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- Nos só conhecemos bem as coisas que cativamos, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que e preciso fazer? Perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem e uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia te sentarás mais perto…

No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, as quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. As quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração… É preciso rituais.
- O que é um ritual? Perguntou o principezinho.
- E uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas.
(…)

Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa… repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa…
- Eu sou responsável pela minha rosa… repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.”

in “O Principezinho” Antoine de Saint-Exupéry