terça-feira, 31 de março de 2009

Vale a pena pensar nisto...

"Girls are taught a lot of stuff growing up. If a guy punches you he likes you. Never try to trim your own bangs and someday you will meet a wonderful guy and get your very own happy ending. Every movie we see, Every story we're told implores us to wait for it, the third act twist, the unexpected declaration of love, the exception to the rule. But sometimes we're so focused on finding our happy ending we don't learn how to read the signs. How to tell from the ones who want us and the ones who don't, the ones who will stay and the ones who will leave. And maybe a happy ending doesn't include a guy, maybe... it's you, on your own, picking up the pieces and starting over, freeing yourself up for something better in the future. Maybe the happy ending is... just... moving on. Or maybe the happy ending is this, knowing after all the unreturned phone calls, broken-hearts, through the blunders and misread signals, through all the pain and embarrassment you never gave up hope. "

segunda-feira, 30 de março de 2009

ENTRE MORTOS E VIVOS... QUEM ME DERA A MIM ESCAPAR!!!

Foi um fim de semana complicado. Gerir as emoções familiares perante um óbito não é pêra-doce! Há medida que os anos passam, em cada um vai ficando mais presente a consciência da própria finitude e o avolumado número de coisas que, durante o percurso, ficou - irremediavelmente - para trás. Entendo-os lindamente!
Bem, para dizer a verdade até eu (embora por razões diversas) me ressenti deste óbito. Como o meu tio-avô não teve filhos (embora a mulher e duas irmãs ainda estejam vivos) dei por mim a pensar como pode ser triste e solitária a velhice e, fundamentalmente, como é essencial sabermos escolher o "beringelo"que queremos ao nosso lado "até que a morte nos separe", bem como a rede de laços afectivos que nos envolve - nunca se sabe o que nos espera o futuro e quanto vamos precisar deles!
Na verdade, as escolhas de hoje repercutem-se no amanhã e muitas vezes "amanhã" já é tarde demais para mudar ou recomeçar!
Fiquei a pensar nisto... (e também na crescente dificuldade em se encontrar seres verdadeiramente "humanos" e crentes nessa "religião alternativa" que é o AFECTO)

domingo, 29 de março de 2009

This is how (sometimes) we live our lives

"When did my youth slip away from me? I suddenly thought. It was over, wasn't it? Seemed just like yesterday I was still only half grown up. Huey Lewis and the News had a couple of hit songs then. Not so many years ago. And now here I was, inside a closed circuit, spinning my wheels. Knowing I wasn't getting anywhere, but spinning just the same. I had to. Had to keep that up or I wouldn't be able to survive. So that's how we live our lives. No matter how deep and fatal the loss, no matter how important the thing that's stolen from us - that's snatched right out of our hands - even if we are left completely changed people with only the outer layer of skin from before, we continue to play out our lives this way, in silence. We draw ever nearer to our allotted span of time, bidding it farewell as it trails off behind. Repeating, often adroitly, the endless deeds of the everyday. Leaving behind a feeling of immeasurable emptiness."

Haruki Murakami - a sul da fronteira a oeste do sol

"There is nothing so cruel in this world as the desolation of having nothing to hope for."

"Why do people have to be this lonely? What's the point of it all? Millions of people in this world, all of them yearning, looking to others to satisfy them, yet isolating themselves. Why? Was the earth put here just to nourish human loneliness?"

"The answer is dreams. Dreaming on and on. Entering the world of dreams and never coming out. Living in dreams for the rest of time."

Haruki Murakami quotes

FÁCIL FALAR... E FAÇO O QUÊ COM A MINHA CONSCIÊNCIA?!!

"But who can say what's best? That's why you need to grab whatever chance you have of happiness where you find it, and not worry about other people too much. My experience tells me that we get no more than two or three such chances in a life time, and if we let them go, we regret it for the rest of our lives."

Haruki Murakami (Norwegian Wood)

sábado, 28 de março de 2009

"I have to write things down to feel I fully comprehend them"

"Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo, atravessá-la de uma ponta a outra. Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu. É uma tempestade de areia assim que deves imaginar. (...) E não há maneira de escapar à violência da tempestade, a essa tempestade metafísica, simbólica. Não te iludas: por mais metafísica e simbólica que seja, rasgar-te-á a carne como mil navalhas de barba. O sangue de muita gente correrá, e o teu juntamente com ele. Um sangue vermelho, quente. Ficarás com as mãos cheias de sangue, do teu sangue e do sangue dos outros. E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver. Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido."

Haruki Murakami, in 'Kafka à Beira-Mar"

(E faz hoje 16 anos foi o início ...)

Do we really know anything important about anyone?

"Is it possible, in the final analysis, for one human being to achieve perfect understanding of another? We can invest enormous time and energy in serious efforts to know another person, but in the end, how close can we come to that person's essence? We convince ourselves that we know the other person well, but do we really know anything important about anyone?"

Haruki Murakami - The Wind-up Bird Chronicle

QUERES FAZER AMOR COMIGO?

"A pergunta parece obscena, contudo é um convite. Um convite arrojado feito somente pelo nome de uma peça em cena no Casino Estoril.
“Queres fazer amor comigo?” desenrola-se sob a forma de uma conversa privada entre mulheres, exposta em tom alto para quem a queira tornar pública. Treze mulheres expõem no palco uma conversa sobre o significado de “fazer amor”. Relações sexuais significa fazer amor ou fazer sexo? O que é para cada mulher fazer amor? O que dizem os homens em pleno orgasmo? Estas mulheres confessam o inconfessável, confirmam os pensamentos de qualquer mulher e encenam todas as interpretações que se possa ter da acção “fazer amor”. Deixo-vos alguns exemplos.
Teresa, uma das mulheres, é viciada no prazer que a comida lhe proporciona e acha que só os alimentos são capazes de provocar espasmos. Elsa, por seu lado, perdeu a voz de cantora para dar voz ao amor, pois afirma que “fazer amor é a entrega mais profunda, é a fusão completa com o ser amado, que o amor justifica e eleva ao patamar do sagrado”. Helena é uma mulher que gosta de caçar homens e, para ela, fazer amor não passa de uma grande noite de sexo e chega a afirmar que gosta de transformar os que passam por ela através do sexo. Filomena acha que sofre de uma doença neurológica e detesta que sejam simpáticos com ela. Contudo, acha que esse medo é normal. Será? Marta é a mulher rendida aos jogos de poder, é a mulher que gosta de ter “um homem agarrado pelos tomates, sentir que tem na mão o orgulho, aquilo que eles consideram ser a fonte da sua masculinidade”. Já Patrícia é uma desportista nata, cansada de “piropos machistas” e, por isso, homossexual. Além disso, é apaixonada pelo mundo italiano, mais precisamente pelo poder de uma boa língua italiana. Umbelina representa a típica mulher doméstica que, depois de 15 anos de casamento, dá por si a viver uma noite diferente, uma noite quente de amor, em que o marido lhe pede para que lhe chame nomes e lhe bata. Chega a confessar o que decorreu ao longo dessa mesma noite – “Ah…o que ele gritou, mas gritou mesmo! E eu que sou contra a violência doméstica! E os nomes que lhe chamei… Até acho que inventei alguns”. Soraya é uma prostituta, é uma mulher que ama somente “a merda”.E ainda temos a avozinha que mostra às mais jovens que se pode fazer amor até morrer. E Felícia, por fim, é a mulher que vive verdadeiramente o amor no seu sentido mais lato, é a mulher que gosta de fazer amor e não sexo, é a mulher que sente amada como nunca se havia sentido antes. As treze mulheres apresentam diferentes experiências de vida, mas contagiam de igual forma o público, visto exporem o que de mais privado existe numa conversa entre mulheres e por constantemente apelarem às fantasias e aos desejos de cada pessoa."

Ir ver esta peça foi a minha forma de prestar homenagem ao Teatro e permitiu-me passar o serão a sorrir e até dar uma ou outra gargalhada (aconteceu-me às vezes acabar a rir de mim mesma).

sexta-feira, 27 de março de 2009

27 de Março - Dia Mundial do Teatro

Mensagem Internacional do Teatro

"Somos todos actores
Todas as sociedades humanas são espectaculares no seu quotidiano, e produzem espectáculos em momentos especiais. São espectaculares como forma de organização social, e produzem espectáculos como este que vocês vieram ver. Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de ideias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!
Não só casamentos e funerais são espectáculos, mas também os rituais quotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática – tudo é teatro. Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espectáculos da vida diária onde os actores são os próprios espectadores, o palco é a plateia e a plateia, palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida quotidiana.
Em Setembro do ano passado fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver em um mundo seguro apesar das guerras, genocídios, hecatombes e torturas que aconteciam, sim, mas longe de nós em países distantes e selvagens, nós vivíamos seguros com nosso dinheiro guardado em um banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da Bolsa - nós fomos informados de que esse dinheiro não existia, era virtual, feia ficção de alguns economistas que não eram ficção, nem eram seguros, nem respeitáveis. Tudo não passava de mau teatro com triste enredo, onde poucos ganhavam muito e muitos perdiam tudo. Políticos dos países ricos fecharam-se em reuniões secretas e de lá saíram com soluções mágicas. Nós, vítimas de suas decisões, continuamos espectadores sentados na última fila das galerias.
Vinte anos atrás, eu dirigi Fedra de Racine, no Rio de Janeiro. O cenário era pobre; no chão, peles de vaca; em volta, bambus. Antes de começar o espectáculo, eu dizia aos meus actores: “Agora acabou a ficção que fazemos no dia-a-dia. Quando cruzarem esses bambus, lá no palco, nenhum de vocês tem o direito de mentir. Teatro é a Verdade Escondida”.
Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, géneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida. Assistam ao espectáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos. Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida!
Actores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!

Augusto Boal

quinta-feira, 26 de março de 2009

A MINHA NECESSIDADE DE MUDANÇA (nas palavras de outrem)

"Durante toda a minha vida sempre tive a sensação que podia ser outra pessoa. Em mudando de poiso e esforçando-me por começar vida nova, iria transformar-me numa pessoa nova, julgava eu. Repeti por mais de uma vez esse processo. Como se, ao converter-me numa pessoa diferente, pudesse amadurecer e, num certo sentido, reinventar-me. Acreditava piamente ser capaz de me libertar dos elementos que até então me identificavam. Lutei nesse sentido, empenhando-me muito a sério, e acreditava que seria possível. Por fim dei por mim num beco sem saída."

Haruki Murakami

quarta-feira, 25 de março de 2009

HOMENS ...

"Men need to lie, you can't take it personally. Any woman asking anything of them is automatically their mother, which means they're terrified, which means they lie just to keep a part of themselves out of your evil clutches."

Quote from Once and Again (Começar de Novo em Portugal), série de televisão, transmitida originalmente na ABC de 21 de Setembro de 1999 a 15 de Abril de 2002. As histórias de Once and Again exploram a magia e a dificuldade de começar de novo uma relação, tendo uma dinâmica de famíla, divórcios , pais e filhos por detrás.

CITAÇÃO DO ANO

Exemplar masculino, falando da gravidez da sua legítima mulher:


"Homem que é Homem não bebe o leite, come a vaca!"



segunda-feira, 23 de março de 2009

E DEPOIS DE MAIS UM TELEFONEMA...

"A cada dia, a tua imagem se me torna mais familiar: eras uma vez um estranho, mas agora sorrio em reconhecimento de área, feita parva, quando te aproximas. Vejo-te ao longe e o meu coração fora do sítio, às tabelas contra as paredes do corpo, num prenúncio de guerra e paz. Já sei de alguns recantos e curvas, de coisas tuas que tentaste guardar mas não deu, de pequenos sinais que vou assinalando com cruzes (para não me esquecer) sob a forma de beijos molhados. Gosto de descobrir-te os becos sem saída, para mais com essa coisa de não teres sinais proibidos e de seres sempre todo em todas as direcções (sabes como é). (...)
Ao contrário de mim, tens essa coisa de saberes o caminho sem precisares de mapa e de me acertares em cheio de olhos fechados, e é se calhar por isso que me anda a dar para confundir as coisas e para ver lampejos de eternidade feliz na sordidez clandestina da madrugada suburbana."

In http://umamoratrevido.blogspot.com/

domingo, 22 de março de 2009

SÓ ME OCORRE DIZER...

BANDA SONORA DE SÁBADO À NOITE

Ontem fui ver o Musical "Os Produtores" (sem comentários...), e segui para uma onda "Hard Rock Cafe"...
No meio da pista de dança, com uns "trapinhos" novos vestidos e um cabelo que vai ficando compridito, senti-me bem comigo mesma...
E é tão bom ter algum tempo em que estou em paz comigo mesma!!!

"There's nothin' wrong with goin' nowhere,
But we should be goin' nowhere fast
It's so much better goin' nowhere fast
And I don't know where
I ever got the bright idea that I was cool
So alone and independent
But I'm depending on you now
And you'll always be the only thing
that I just can't be without
And I'm out for you tonight
I'm comin' out for you tonight "

"Never give out while there is hope; but hope not beyond reason, for that shows more desire than judgment"

"Courage, it would seem, is nothing less than the power to overcome danger, misfortune, fear, injustice, while continuing to affirm inwardly that life with all its sorrows is good; that everything is meaningful even if in a sense beyond our understanding; and that there is always tomorrow."

Dorothy Thompson

sábado, 21 de março de 2009

O VERDADEIRO PRÍNCIPE ENCANTADO

"Pode haver um momento em que uma relação baseada no conforto, no prazer a na companhia se transforma numa relação de amor?
Se me questionasse sobre isto há uma década, naquela fase arrebatadora das paixões obsessivas que atravessam os vinte e os trinta, responderia peremptoriamente que não. Atiraria para a mesa um daqueles meus clichés dos quais uso e abuso, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e defenderia a teoria da imutabilidade na natureza amorosa que dita a tirania dos sentimentos: o tudo ou o nada, o grande amor versus uma enfatuação inconsequente, a paixão arrebatadora versus uma companhia morna, um amor perfeito contra uma segunda escolha.
Na verdade, não existem amores perfeitos; existem relações com mais ou menos momentos perfeitos. (...) Hoje, acredito que o verdadeiro amor é o oposto de tudo isto.
A realidade suplanta a idealização, ainda que esta persista no nosso imaginário e nos faça tanta falta. O dia-a-dia de uma relação construída com leveza e verdade vale mais do que qualquer projecção de um romance perfeito em HD; a entreajuda nos momentos mais críticos e a confiança plena naquela pessoa, na sua integridade e no seu carácter são aspectos bem mais decisivos do que a cor dos olhos ou os zeros à direita no saldo bancário. Mais do que sonhar e idealizar, numa relação amorosa plena, amar é construir, partilhar, ouvir, respeitar, dar espaço quando é preciso, pedir sem cobrar e saber que o outro está ali por nós e para nós, não só pelas qualidades que temos, mas também porque sabe viver com os nossos defeitos. O verdadeiro Príncipe Encantado não precisa de se apresentar de cavalo branco nem de exibir o mapa de um reino encantado com um castelo gigante; basta que nos traga o coração nas mãos e a vontade de ficar, de construir, de nos querer bem e de sonhar, sem lentes que distorçam a realidade, nem medo de ser feliz."

in http://sol.sapo.pt/blogs/margaridarebelopinto/default.aspx


FELIZ ANIVERSÁRIO

Desejo-te Tempo!
Não te desejo um presente qualquer,
Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem.
Desejo-te tempo, para te divertires e para sorrir;
Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados
E muitos sucessos comemorados.
Desejo-te tempo, para planear e realizar,
Não só para ti, mas também para os outros.
Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr,
Desejo-te tempo para te encontrares,
Desejo-te tempo, não só para passar ou vê-lo no relógio, Desejo-te tempo, para que fiques;
Tempo para te encantares e tempo para confiares em alguém. Desejo-te tempo para tocares as estrelas,
E tempo para crescer e amadurecer.
Desejo-te tempo para aprender e acertar,
Tempo para recomeçar, se fracassares...
Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar.

Desejo-te tempo, para ter novas esperanças e para amar.
Não faz mais sentido protelar. Desejo-te tempo para ser feliz. Para viver cada dia, cada hora como um presente.
Desejo-te tempo, tempo para a vida. Desejo-te tempo.

Muito TEMPO!

LEMBREI-ME DE TI...

Nothing in the world is permanent, and we're foolish when we ask anything to last, but surely we're still more foolish not to take delight in it while we have it.

W. Somerset Maugham, The Razor's Edge, 1943, English dramatist and novelist (1874 - 1965)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Eu a a minha "Úrsula"

Quando estava para entrar para a Universidade - naqueles meses de espera, provas gerais de acesso e exames específicos - fiz uma amiga que me acompanha sempre: a minha amiga "Úrsula"! Tenho fases em que ela parece andar mais sumida, mas a verdade é que acaba sempre por regressar.
A minha amiga "Úrsula" lembra-me que não vale a pena fingir que nada me preocupa...
Hoje, por exemplo, saí de casa bem disposta: pronta a enfrentar umas alegações de recurso que me andam a "moer a paciência", disposta a sorrir para o chefe e as suas idiossincrasias e convencida de que iria encarnar na perfeição o papel de filha pródiga durante o jantar. E estava a correr bem... Vesti-me de rosa (traz sempre boas energias), tratei da prenda do dia do pai, ataquei o trabalho, comprei dois livros (e um casaco fantástico), sorri a dois estranhos e...
A maldita "Úrsula" aparece do nada e quase me obriga a devolver o almoço à procedência! Agora estou aqui a tentar dialogar com ela, mas está difícil de fazê-la entender que as contrariedades fazem parte da vida, que o mundo está em crise, que os pais vão ficando velhos e que chefe é chefe (não é nosso amigo).
A verdade é que nada parece convencer a minha amiga "Úrsula" de que há alturas que a única coisa que se pode fazer é ESPERAR!!!

PS. Sim estou a falar de uma úlcera gástrica... mas somos "amigas" há tanto tempo que já a trato carinhosamente pelo nome próprio!

I'll hold still for a moment so you'll find me...



mas vê se te despachas, por favor!!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

NÃO SE FAZEM BORLAS, FAVORZINHOS OU EQUIVALENTES

Meus amores (incluindo ex-amores, quase amores, candidatos a amores, amores preteridos, amores não concretizados e afins), informo que fechei o aconselhamento jurídico gratuíto!

Aliás, também não aceito os Vossos casos mesmo que queiram pagar os respectivos honorários (impedimento emocional)! Há muito advogado competente por aí... DESENRASQUEM-SE!!! Negócios e afectos não são matérias que me apeteça misturar (para não falar dos casos de ex-amores a quem não quero dar pretextos para grandes conversas)...
Lamento a rudeza das palavras, mas a verdade é que - PARA VÓS - o aconselhamento jurídico gratuíto está ENCERRADO... CLOSE... FERMÉ...

Serviços Gratuítos (ou "pro bono") são serviços que me reservo o direito de prestar com o coração (que quem me conhece bem sabe que é infinitamente grande) pelo que os guardo para as pessoas carenciadas e para aqueles que são meus verdadeiros AMIGOS!

terça-feira, 17 de março de 2009

GESTÃO DE AFECTOS

Todos precisamos de nos sentir apreciados... Eu reconheço isso! Alguns precisam ainda de sentir a adrenalina da conquista... Eu entendo isso! Outros não vivem sem pisar o risco... E, desde que isso não me afecte directamente, é uma questão que não me preocupa!
Agora...
Nesta gestão de afectos - em que as pessoas tentam ser apreciadas por quem as rodeia - não vale usar todas as armas! Há que perceber quando se deve parar, sob pena de magoar aqueles que se pretende conquistar!
Há coisas que não devem (e às vezes não podem) ser ditas! Se o timing não é o certo, para quê o discurso do "se": se isto, então aquilo, se não fosse aqueleoutro, seria doutra forma!
O amor é para viver no presente e, quando isso não é possível, seja lá qual for o motivo invocado (viagem, ausência do mercado, trapalhadas pessoais), quem tem o constrangimento deveria guardar os alegados afectos para si mesmo e, assim, evitar perturbar a vida quotidiana do outro. É que perante uma declaração deste tipo, só vejo duas formas de reagir:
- ficar a matutar na injustiça da vida, que acena com prémios impossíveis; ou
- não acreditar numa única palavra, (pois quem gosta ultrapassa quaisquer circunstâncias) e odiar a pessoa pela maldade de nos mentir sem necessidade!
É que há coisas que são ditas cuja única resposta possível é: "E agora faço o quê com essa informação?!!!"

Tenho para mim que saber gerir os afectos também é saber quando "tirar o peão do tabuleiro", sem sequer "piscar o olho à raínha"!!!


TEM DIAS...

segunda-feira, 16 de março de 2009

NÃO TENS TEMPO PARA MIM....

"Não tens tempo para mim. Existem relógios, cronómetros até que te medem o tempo, esse tempo que não tens para mim. Pergunto, porque não existe um qualquer aparelho que antes nos meça o amor, que nos tome o seu peso, que nos indique suas coordenadas, as suas polegadas, as suas jardas. Não tens tempo para mim. Pergunto por uma máquina, por um mecanismo, mas não do tempo antes da distância do amor. Um turbilhão com reserva de marcha, não para o tempo mas para amar. Uma complicação de amor e não de tempo, desse que não tens para mim. (...)Porque para o tempo, que até nem existe, dispões de relógios caríssimos onde o cativas só pelo prazer (?) de o veres escapar, para que dele te sobre essa doce (?) impressão de o teres tido, de o deteres ainda. Mas nunca para amar, para amar não tens máquina, não tens tempo. O tempo que te aponta sempre o presente, quando toda a gente sabe que nenhum ponteiro consegue mostrar o presente. Quando o presente é «um cabelo a cortar em quatro», quando toda a gente sabe que o presente ainda se não pensou futuro e já nisso é passado, quanto mais o tempo. Os relógios são para o tempo e para o presente que não existe, não são para mim, não são para amar nem para o amor, que esse, como toda a gente sabe é eterno."

In http://umamoratrevido.blogspot.com/

Esta espécie de malária que nos une...

"Não teres tempo para o meu atrevimento sempre foi teu apanágio e a minha salvação. O que sinto por ti é como ter contraído malária: o bicho está cá dentro e volta e meia manifesta-se, apesar dos cuidados profiláticos que faço questão de ter, antes de cada viagem. Aliás, a profilaxia induz, ela própria, sintomas ligeiros da doença que é suposto prevenir e é por essa razão que as cautelas e os caldos de galinha, que engulo a horas certas, não me evitam suores frios, febres súbitas e tremuras, face à hipótese remota da tua presença no meu metro quadrado."

"(...) E eu quero saber tudo: quantas noites em claro, quantas outras esqueceste, que fantasias tiveste, apenas por pensares em mim, mesmo que tenhas pensado pouco. Não vale mentir, caso em que terás tarefas cronometradas e difíceis de cumprir, praticamente impossíveis, como ocupares-te de todos os recantos do meu corpo com a inevitabilidade apertada da hora de ponta e depois deixares-me ir. Dizes-me que a verdade é preferível, não é por mais nada, mas apenas porque, depois, não conseguirias deixar-me ir, e eu sorrio porque sei que mentes e apetece-me dar-te uma ordem ainda mais irrealista, sei lá, por exemplo, atira-te ao rio. Finjo que acredito e continuo a tentar saber-te: o que te apetece dizer nos instantes em que nos despedimos, se ainda me cobiças os lábios pelo canto do olho e se já esqueceste o meu cheiro. Quero saber do que não me chegaste a escrever (...) a nossa história de sempre (...)"

in http://umamoratrevido.blogspot.com/

sábado, 14 de março de 2009

NÃO CORREU MAL ...

Não está mal este fim de semana:
1. FUEGO SEXTA À NOITE... (Seguido de dança até o dia já estar luminoso) Sensual, apaixonado e apaixonante, FUEGO funde elementos de dança moderna com a ancestral pureza estética da arte Flamenca. Com melodias de compositores imortais e um magnífico guarda-roupa, as coreografias de Joaquin Marcelo fascinam o mais céptico espectador, conquistando-o quadro após quadro. FUEGO, da Companhia de Dança Carmen Mota, é o espectáculo para todos os apreciadores de Flamenco e não só...

2. MANHÃ/TARDE DE SABADO E DOMINGO
Praiaaaaaaa...
3. SABADO TARDE/INíCIO DE NOITE
Benfica na Luz... matar saudades do ambiente de estádio (ok, sem palavras a qualidade do jogo e o resultado, mas não há mundos perfeitos).
Assim até me esqueço que estes últimos meses têm sido emocionalmente puxados!!!

O quase tudo numa relação ...

"(...)O quase tudo numa relação não é o sexo estonteante, a paixão avassaladora, a elevação de um grande amor, os planos megalómanos para um futuro glorioso, ramos de flores em catadupa e declarações vibrantes à beira do Lago de Como.
O quase tudo são outras coisas feitas de pequenos nadas, de duas pessoas falarem a mesma linguagem, de gostarem de ouvir a mesma música, de adormecerem em concha e conseguirem virar-se na cama sem acordar o outro, de se rirem das mesmas parvoíces, de olharem para o mundo com os mesmo olhos.
O quase tudo tem mais a ver com entendimento do que com encantamento, com hábito do que com excepção, com rotina do que com grandes rasgos. Isto não quer dizer que um bom marido não seja um óptimo amante ou que uma óptima mulher não seja uma bomba na cama: até é natural que também o seja, mas no cômputo final, afinal, não é só isso que conta.(...)"

in http://sol.sapo.pt/blogs/margaridarebelopinto/default.aspx

Recuso-me a ouvir-te essas palavras ...

"Vou andando por aí
Sobrevivendo à bebedeira e ao comprimido
Vou dizendo sim à engrenagem
E ando muito deprimido
E é difícil encontrar quem o não esteja
Quando o sistema nos consome e aleija
Trincamos sempre o caroço
Mas já não saboreamos a cereja
Já houve tempos em que eu
Tinha tudo não tendo quase nada
Quando dormia ao relento
Ouvindo o vento beijar a geada
Fazia o meu manjar com pão e uva
Fazia o meu caminho ao sol ou à chuva
Ao encontro da mão miúda
Que me assentava como uma luva
Se ainda me queres vender
Se ainda me queres negociar
Isso já pouco me interessa
Perdemos o gosto de viver
Eu a obedecer e tu a mandar
Os dois na mesma triste peça
Os dois à espera do fim
Tu tens fortuna e eu não
Podes comer salmão e eu só peixe miúdo
Mas temos em comum o facto de ambos vermos
A vida por um canudo
Invertemos a ordem dos factores
Pusemos números à frente de amores
E vemos sempre a preto e branco o programa
Que afinal é a cores.
Se ainda me queres vender
Se ainda me queres negociar
Isso já pouco me interessa
Perdemos o gozo de viver
Eu a obedecer e tu a mandar
Os dois na mesma triste peça
Os dois à espera do fim
Só à espera do fim !!!"

Perante as derrotas circunstanciais, há quem ande assim...só à espera do fim! Há quem ponha nas mãos dos outros o futuro, há quem se demita da luta e se limite a sobreviver a um dia depois do outro!!! Aceito que todos temos direito a nos sentir momentaneamente impotentes perante certos factos, mas recuso-me a aceitar tal estado como permanente.
Quem quer faz, o resto são desculpas que o medo nos arranca boca fora! Perdida uma batalha há outra logo na esquina seguinte à espera...de alguma forma, sou a melhor prova que se sobrevive e o que vem depois pode ser muito melhor!
MAS NÃO É JUSTO PEDIR A OUTRA PESSOA QUE TRAVE ESSAS LUTAS POR NÓS! Ninguém nos pode substituir no campo batalha. Nas lutas de outros de quem gosto, só posso garantir que - caso optem por travá-las - estarei lá pronta a ajudar a curar as feridas depois da guerra terminada (nunca antes, nem durante, muito menos eternamente à espera do fim)!

A DOUTRINA DIVERGE...

DIZEM QUE:
"No AMOR a combinação perfeita é uma mulher com passado e um homem com futuro"
Cá para mim, parece-me que não é bem assim, é mais:
"No AMOR a combinação perfeita acontece quando uma mulher e um homem, ambos com passado, se juntam e arriscam um futuro feliz juntos!"

sexta-feira, 13 de março de 2009

PREÇO DA LIBERDADE

"A cada novo minuto você tem a liberdade e a responsabilidade de escolher para onde quer seguir, mas é bom lembrar que tudo na vida tem seu preço."

Zibia Gasparetto

quinta-feira, 12 de março de 2009

ESTUPIDO MUNDO ESTE EM QUE...

QUANDO UM HOMEM QUER UMA MULHER PARECE QUE TODOS OS HOMENS DECIDEM QUERÊ-LA EM SIMULTÂNEO
E
QUANDO UMA MULHER NÃO AMA UM HOMEM DÁ POR SI A GOSTAR DE VÁRIOS AO MESMO TEMPO...


A QUEDA QUE EU TENHO PARA O IMPENSÁVEL

«Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar»

Clarice Lispector

terça-feira, 10 de março de 2009

"There's a difference between giving up and letting go."

" I just think that sometimes things happen between people that you don't really expect. And sometimes the things that are important are the ones that seem the weirdest or the most wrong. And those are the ones that change your life"

Quote from Once and Again (Começar de Novo, em Portugal), série de televisão, transmitida originalmente na ABC de 21 de Setembro de 1999 a 15 de Abril de 2002. As histórias de Once and Again exploram a magia e a dificuldade de começar de novo uma relação, tendo uma dinâmica de famíla, divórcios , pais e filhos por detrás.

SO WHAT!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Por que é que a felicidade só é verdadeira quando o é para sempre?

«Porquê? Por que razão, quando olhamos para trás, o que era bonito se torna quebradiço, revelando verdades amargas? Por que razão se tornam amargas de fel as recordações de anos felizes (...) quando se descobre que o outro" teve um qualquer comportamento desleal (...) durante todo aquele tempo? Por que não era possível ter sido feliz numa situação assim? Contudo, fomos felizes! Por vezes, quando o final é doloroso, a recordação trai a felicidade. Por que é que a felicidade só é verdadeira quando o é para sempre? Por que é que só pode ter um final doloroso quando já era doloroso, ainda que não tivéssemos consciência disso, ainda que o ignorássemos? Mas uma dor inconsciente e ignorada é uma dor?»

Perde a felicidade sentido perante novos factos apresentados, que em nada interferiram à sua altura, quando pontificava ditatorialmente sobre os sorrisos rasgados? Há argumentos do sim e do não: não cabe a outro que não a cada um a sentença final.

Autor anónimo (adaptado)

MAS COMO DEUS ANDA COM UM SENTIDO DE HUMOR TRISTE E MAU...

em vez de me acontecerem as coisas giras do post anterior, encontrei o meu ex-marido!
Podia ser pior...

SE EU FOSSE HOMEM...

Hoje convidava-ME para jantar num local novo, com menu de degustação, vista única e pedia-ME em casamento!
Se eu fosse HOMEM oferecia-ME um piercing em ouro branco, com design exclusivo como sinal de compromisso e raptava-ME para 1 casamento longe de tudo e de todos!
Se eu fosse HOMEM, juntava a tudo o que referi - escolhido para me fazer feliz - o melhor blackberry do mercado só para ter a certeza que EU estaria sempre disponível para acompanhar um HOMEM assim...
Ah se eu fosse HOMEM...
Se eu fosse HOMEM, hoje EU não me escapava!

domingo, 8 de março de 2009

Não eras para mim...

"Encontrei-te e num repente senti-me mudar. Segundos antes eu era outra e juraria que não seria isto. Fazia-te resolvido, devidamente encaixotado, um traste esquecido em desvão esconso na minha arrecadação. Mas não, afinal estás aqui e o teu sorriso alastra-se sem sinais de pó. O teu cabelo e o teu olhar impõem-se inteiros e sem traça, sem teia nem aranha. Eu que gastei quilos de borracha para te apagar e tu, feito Houdini a reapareceres-me triunfal num elevador improvável. Eu que te enterrei mais do que morto, com as fotografias e as cartas que começavam invariavelmente com um foi melhor assim e tu à traição, sem te anunciares, a ressuscitares-me incómodo no meu santo domingo de centro comercial. Para quê? Para que eu depois destes anos todos te volte a provar uma vez mais, balbuciando disparates e ameaçando tropeções, que sempre tinhas razão: Não eras para mim. Isso eu já sabia, agora volta para o teu caixote e dá-me o meu domingo de volta, por favor!"
Texto in http://umamoratrevido.blogspot.com/"

RAPUNZEL MODERNA

Palavra de honra que gostava de perceber o que pode levar um homem a dizer subitamente a uma mulher que gosta dela e depois meter-se num avião e ficar oito dias sem dar cavaco!!!
Será que agora são os homens que acreditam em contos de fadas?!!!
Querem ver que a ideia era que a mulher se fechasse numa qualquer torre inatingível até que ele estivesse com vontade de a salvar?!!!
Mas será que não tem ido ao cinema?!! A rapuzel cortou as tranças, fez umas escadas com os lençois e caiu nos braços do Shreck (que é feio, mas gosta dela e lhe garante que ficarão juntos para sempre - sem interregno para ir ao Brasil ver as vistas)!

Ninguém é tão desprovido de amigos para não encontrar um suficientemente sincero que lhe diga verdades desagradáveis

Hoje não estou pelos ajustes, não me apetece conversar, encontros com conhecidos ou "fazer sala" para amigos de circunstância. Ora, em dias assim, para além da família ficar furiosa por faltar ao almoço ou não os passear a tarde inteira, tento encontrar um programa onde não seja previsível encontrar quem me conhece.
Hoje fui lavar o carro!!! Sim, fui sozinha (entenda-se com o cão) lavar o carro a um daqueles postos de lavagem do elefante!!! E ficou lindo.
Hoje fiz algo que, quem me conhece, sabe ser muito improvável, tratar de puxar o lustro ao veículo automóvel. Confesso, soube-me bem e fi-lo com muita classe (em Oeiras com vista mar).
Como disse Ethel Barrymore "tornamo-nos realmente adultos no dia em que conseguimos rir de facto... de nós mesmos"! Eu hoje consegui!

OS PALPITANTES

Irritam-me aqueles seres que denomino "PALPITANTES", que opinam sem estudos nem preocupação pela defesa da verdade!
Irritam-me aqueles miúdos que expressam opiniões sem terem sequer o cuidado de verificar a matéria de facto que usam para fundamentar as suas pérolas de sabedoria.
Por exemplo, ouvir um qualquer miúdo divagar sobre o eventual mérito dos condutores, de acordo com faixa etária, sem ter o cuidado de olhar os quadros estatísticos elaborados pela Alta Autoridade para a Segurança Rodoviária é, no mínimo, perder tempo precioso com criancices. Quando crescemos deixamos de ganhar discussões por que falamos mais alto ou nos repetimos até matar o opositor de tédio. Numa discussão adulta ganha quem está melhor preparado e possui os melhores argumentos. Alguém devia explicar isto aos palpitantes (eu não que já fechei o jardim-escola).

P.S - Juro que a minha paciência para as criancices saiu para comprar tabaco a 15.02 e nunca mais voltou! Se a virem, deixem-na estar. Afinal já estava na altura dela arranjar a sua própria casa e ter uma vida independente e adulta!

sábado, 7 de março de 2009

ROMEO AND JULIET

Romeo and Juliet.
“Everyone thinks it's so romantic. Romeo and Juliet, true love, how sad. If Juliet was stupid enough to fall for the enemy, drink the bottle of poision and go to sleep in a mausoleum, she deserved whatever she got. (…) Juliet was an idiot. For starters she falls for the one guy she knows she can't have, then she blames fate for her own bad decision. At the ripe old age of 13 I was very clear that the love like life is about making choices. And fate has nothing to do with it(…) Even now, I believe that for the most part, love is about choices. It's about choices. It's about putting down the poison and the dagger and making your own happy ending. Most of the time. Maybe Romeo and Juliet were fated to be together, but just for a while, and then their time passed. If they could have known that beforehand, maybe it all would have been ok.
But sometimes, despite all your best choices and all your best intentions, fate wins anyway.”
Anatomia de Grey (adaptado)

COMMUNICATION

"Communication. It's the first thing we really learn in life. Funny thing is, once we grow up, learn our words and really start talking the harder it becomes to know what to say. Or how to ask for what we really need. "

"At the end of the day, there are some things you just can't help but talk about. Some things we just don't want to hear, and some things we say because we can't be silent any longer. Some things are more than what you say. They're what you do. Some things you say because you have no other choice. Some things you keep to yourself. And not too often, but every now and then, some things simply speak for themselves."

In http://www.famous-quotes-and-quotations.com/greysanatomyquotes.html

CADA TIRO, CADA MELRO

"Há duas formas de viver uma relação: ou estamos à espera de tudo ou não estamos à espera de grande coisa. No primeiro caso, as expectativas são altas e, por isso, o que correr menos bem poderá ser encarado com uma catástrofe, um falhanço, uma derrocada irreversível, ainda que não o seja (...).QUANDO não estamos à espera de grande coisa, a coisa pode correr bem, e bem melhor do que esperávamos, porque em bom rigor não estávamos à espera de quase nada. «Não esperes nada das pessoas e tudo o que vier será visto com um bónus» (...).
O MAIOR encanto de uma relação vivida dia após dia é a leveza: como ninguém constrói castelos no ar, nenhum vento os pode destruir. Até pode ser uma relação a prazo e ter os dias contados, mas quem a vive nunca conta os dias que faltam para acabar, só conta os bons que já viveu. E quando damos por isso já foram muitos mais do que estávamos à espera, porque nem contávamos com eles. (...)
A vida nunca é como a imaginámos, (...) Viver um dia atrás do outro pode ser uma via de inteligência e de serenidade e trazer paz e bem-estar a quem a escolher de livre vontade."

in http://sol.sapo.pt/blogs/margaridarebelopinto/default.aspx (adaptado)

sexta-feira, 6 de março de 2009

AMIGO É FEITO CASA

Amigo é feito casa que se faz aos poucos
e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra
preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
Que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá
cheínhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro de imaginar!
pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.


quinta-feira, 5 de março de 2009

EM DIAS ASSIM...

... FAZ-ME FALTA UM ADULTO COM QUEM CONVERSAR!

AS ENTREVISTAS DE EMPREGO

Há algo de arripiante nas entrevistas, mesmo naquelas em que não se joga para o prémio final!

Primeiro é a espera!
Por que razão entenderão os entrevistadores que os entrevistados gozam de todo o tempo do mundo para aguardar... E já agora se me deixam à espera logo na entrevista porque razão eu hei-de querer trabalhar convosco?

Depois vem a conversa de circunstância.
"Diga-nos lá porque aceitou vir à nossa entrevista"! Ora bolas, só me resta mentir. Ninguém quer ouvir-me dizer que os tempos são de crise, ser profissional liberal é arriscado, não tenho outros rendimentos e o meu chefe é um aldrabão de primeira!!! Pois.. . Não fica bem, não é?!

Mas depois surgem as surpresas! As perguntas inteligentes e as pessoas educadas. Confesso que me deixo sempre conquistar por directores que me levam ao elevador e me abrem a porta! Eu e as minhas manias, aceito!

A verdade é que algumas entrevistas têm, pelo menos, a grande vantagem de me mostrar como o caminho percorrido valeu a pena e que o meu curriculum arduamente ganho me abre portar para lugares a que não tinha sonhado poder chegar.

Agora esperemos tranquilamente... O difícil é começar esta saga!

quarta-feira, 4 de março de 2009

EXPECTATIVAS

expectativa

s. f., esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas;
esperança;
probabilidade;
expectação.

A gestão de expectativas (minhas e dos outros) é, provavelmente, uma das áreas em que mais tenho falhado.
Falhei claramente as expectativas da família, no que respeita a "assentar". O meu ex-marido também viu goradas as suas expectativas de domar este meu espírito rebelde e, depois disso, outros padeceram do mesmo mal! A questão é que eu não tive qualquer intervenção na criação das referidas expectativas. Antes pelo contrário - por odiar que me frustem expectativas - sou cuidadosa e muito clara na definição do que podem esperar de mim (o problema é que às vezes parece que as pessoas não me querem ouvir e preferem criar expectativas irrealizáveis).

No que me diz respeito, aprendi cedo que a maioria das minhas expectativas era irrealizável. Comecei muito cedo a pedir que não me fizessem promessas (expressa ou tacitamente)...

Julgo que teria uns 4/5 anos quando, perto do Natal, entrei com a minha mãe numa loja que tinha móveis para as bonecas em Madeira (estou a falar do tempo em que a Barbie ainda não tinha chegado a Portugal, o melhor que aparecia era a Tuxa e sem qualquer acessório). Apaixonei-me de imediato por 1 roupeiro. Com grande alegria percebi que a minha mãe tentava (de forma discreta e sem que eu notasse) reservar o dito brinquedo. Claro que esperei pela noite de Natal na maior das excitações...
Infelizmente na noite de Natal, após desembrulhar todos os embrulhos, não encontrei o "meu" roupeiro e a minha tristeza foi gigantesca! Os meus pais sem perceberem o que se passava ficaram aflitos e eu lá acabei por confessar que tinha visto a minha mãe reservar o brinquedo e que esperava recebê-lo. Acontece que a tonta da empregada não havia avisado a colega e quando a minha mãe voltou o roupeiro já havia sido vendido. Parece que correram tudo para encontrar outro, mas naqueles tempos não abundavam os brinquedos (vinham às escondidas de Espanha, quando conseguíamos enganar a polícia na fronteira). Até hoje recordo o bendito roupeiro!

Está visto que, desde essa altura, luto para que não me criem expectativas que não possam garantir que vão cumprir! Prefiro muito mais a surpresa!

O problema é que o resto do mundo tem entendimento diferente. As pessoas tendem a agir, falar e prometer sem pensar se estão em condições de cumprir as expectativas que criam.
Frases/promessas (como as seguintes) são ditas sem que haja qualquer intenção de se cumprir:
- para a semana vamos ao cinema;
- logo telefono-te;
- qualquer dia jantamos
Comportamentos que indiciam ser sequenciais são inexplicavelmente interrompidos;
E tudo sem se importar com o que isso representa para os restantes... E ISSO CHATEIA-ME! CHATEIA-ME MUITíSSIMO!!!

TO RAISE SOMEONE’S EXPECTATIONS THEN NOT FULFILL THEM IS WORSE THAN MEDIOCRITY

“On everything you try to do, professionally or personally, it’s crucial to keep expectations at a reasonable level.
Expectations, on simple terms, is what people predict about the behaviors/actions/results you will have/obtain. So, why is it important to keep them at a reasonable (or lower) level?

1 - Not matching expectations
Maybe you’ve done a wonderful job. Maybe you are a hard, intelligent worker. But if you don’t match expectations, be sure that all those qualities are worthless. Remember, people love solutions, not features.
Example: you promised to write that important document within a hour, but you later discovered that to be perfect you’d take three days. Would your boss be happy if you delivered it three days later, instead of taking only the promised hour?
Matching expectations is way tricky and try to be as sure as possible when setting targets and goals, especially if you have some control over them.

2 - Matching very high expectations
Sometimes setting the expectations very high, even when reached, can lack the surprising and strong effect of unpredictable great results. It’s important to balance your attainable targets with the expectations level, setting them too high can cancel the surprise effect, setting them too low will turn you into a liar.
Example: You said to your team you were sure to finish the race on the 2nd or 3rd position. At the end you obtained the 1st position (and you knew you might end up there), do you think they’d be as happier as if you told them that you’d end in the 1st position from the beginning?

Conclusion
Expectations do matter. They won’t be judged only for themselves - if you don’t perform there are no expectations management that can save you. But a top-performer that knows how to set the right expectation level, will surely obtain the right credit for his work.
As a rule of thumb adopt John’s motto: under promise, over deliver.”

segunda-feira, 2 de março de 2009

O MEDO (sempre o medo...)

"O medo é como um dragão, fantástico em seu poder de destruição e mágico pelos segredos e lendas que o rodeiam. Ele é paralisante, quando permitimos, alimentando nosso presente com as decepções do passado. Há vários tipos de medo, mas este em especial impede a criação de vínculos reais entre duas pessoas e uma entrega autêntica na relação. Este medo faz do compartilhar a vida e a intimidade com alguém algo por demais temido. Na realidade, acredito que por trás do medo de amar está o medo maior de sofrer, de ser rejeitado em algum momento, de ser abandonado, ou seja, por medo de não sermos amados não amamos! Mas, será que vale a pena esta couraça? Será que vale a pena não montar um cavalo e sentir as emoções do passeio? Será que vale a pena se prender ao medo de encontrar o dragão da rejeição? A vida será sempre um risco e nela encontraremos e perderemos. Não há como evitar.(...) "Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida..." (Soren Kiekegaard)

domingo, 1 de março de 2009

you just have to wait, to trust, give it time...

You can't hurry love
No, you just have to wait
(...) love don't come easy
It's a game of give and take
But it aint easy
It aint easy(...)
You can't hurry love

QUEM ME QUER VER FELIZ É...

Levar-me a um bom espectáculo!!!

Sexta-feira (06.03)
Simone e Zelia Duncan
Campo Pequeno
Eu vou!

QUEM É QUE JÁ TEM BILHETES, QUEM É?

XUTOS E PONTAPÉS - 30 anos
Estádio do Restelo 26.09.09

SESSÃO DUPLA

Finalmente dediquei-me a "pôr o cinema" em dia! Passei a tarde entre QUEM QUER SER BILIONÁRIO e REVOLUTIONARY ROAD!
Devo realmente ser do "contra", pois nenhum dos dois me fascinou especialmente. Reconheço que o primeiro é diferente do que estamos habituados a ver, que a fotografia é um verdadeiro "murro no estômago" e nos faz agradecer muito viver em Portugal, mas a história condutora - embora original - é demasiado improvável e até "tosca" nalguns segmentos.
Quanto ao segundo, confesso que foi uma decepção. Face à sinopse e às várias reportagens que tinha visto esperava outra coisa. Ainda não percebi o argumento. Além disso, as cenas de sexo são de morrer no que respeita à credibilidade (para quem se lembra do escândalo que foi em Portugal a cena de sexo do "Lugar do morto" em que se viam os collants da actriz, aconselho que tomem atenção à cena do carro).
Enfim, é uma opinião, mas estava à espera de mais... Talvez a culpa seja minha por ter elevadas expectativas.

Revolutionary Road (2008)

MEMORABLE QUOTES

"April Wheeler: Tell me the truth Frank remember that? We used to live by it. And you know what's so good about the truth? Everyone knows what it is however long they've lived without it. No one forgets the truth Frank they just get better at lying.

April Wheeler: It takes backbone to lead the life you want, Frank.

April Wheeler: No, Frank. This is what's unrealistic. It's unrealistic for a man with a fine mind to go on working year after year at a job he can't stand. Coming home to a place he can't stand, to a wife who's equally unable to stand the same things. And you know what the worst part of it is? Our whole existence here is based on this great premise that we're special. They we're superior to the whole thing. But we're not. We're just like everyone else! We bought into the same, ridiculous delusion. That we have to resign from life and settle down the moment we have children. And we've been punishing each other for it."