O olhar que me devolve
As ânsias sem idade
Os olhares ao espelho sem piedade
A verdade foge trémula e sem serenidade
Se ele sentisse
Só por uma vez
Que paro quando fala
Que rio quando olha
E coro quando é para mim
E quero que me agarre
Ela nem imagina
Ele nunca me vai ver
Volto a cruzar-me com ela
Fingindo não o ver
E por isso nunca
Ele nunca vai saber
O quanto eu te quero
Ela vai rir-se quando lhe contar
Que um dia quis dar-lhe o mundo
Mas não a soube chamar
O seu cheiro passa solto
E leve como o ar
Ele vai ter um sonho por guardar
O tempo não tem escolha
E a alma passou longe
Adeus! Será que é Adeus?
Eu não te perco mais"
Margarida Pinto Correia
Há dias em que nos vêm à memória as lembranças mais bizarras... Uma coisa garanto: nunca vou conseguir entender que estas coisas me aconteçam, que alguém me diga anos volvidos: "um dia quis dar-lhe o mundo, Mas não a soube chamar ... nunca vais saber, O quanto eu te quero" ... AMAR SOZINHO NÃO É AMOR, É EGOÍSMO!
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