"A cada dia, a tua imagem se me torna mais familiar: eras uma vez um estranho, mas agora sorrio em reconhecimento de área, feita parva, quando te aproximas. Vejo-te ao longe e o meu coração fora do sítio, às tabelas contra as paredes do corpo, num prenúncio de guerra e paz. Já sei de alguns recantos e curvas, de coisas tuas que tentaste guardar mas não deu, de pequenos sinais que vou assinalando com cruzes (para não me esquecer) sob a forma de beijos molhados. Gosto de descobrir-te os becos sem saída, para mais com essa coisa de não teres sinais proibidos e de seres sempre todo em todas as direcções (sabes como é). (...)
Ao contrário de mim, tens essa coisa de saberes o caminho sem precisares de mapa e de me acertares em cheio de olhos fechados, e é se calhar por isso que me anda a dar para confundir as coisas e para ver lampejos de eternidade feliz na sordidez clandestina da madrugada suburbana."
In http://umamoratrevido.blogspot.com/
Ao contrário de mim, tens essa coisa de saberes o caminho sem precisares de mapa e de me acertares em cheio de olhos fechados, e é se calhar por isso que me anda a dar para confundir as coisas e para ver lampejos de eternidade feliz na sordidez clandestina da madrugada suburbana."
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