segunda-feira, 9 de março de 2009

Por que é que a felicidade só é verdadeira quando o é para sempre?

«Porquê? Por que razão, quando olhamos para trás, o que era bonito se torna quebradiço, revelando verdades amargas? Por que razão se tornam amargas de fel as recordações de anos felizes (...) quando se descobre que o outro" teve um qualquer comportamento desleal (...) durante todo aquele tempo? Por que não era possível ter sido feliz numa situação assim? Contudo, fomos felizes! Por vezes, quando o final é doloroso, a recordação trai a felicidade. Por que é que a felicidade só é verdadeira quando o é para sempre? Por que é que só pode ter um final doloroso quando já era doloroso, ainda que não tivéssemos consciência disso, ainda que o ignorássemos? Mas uma dor inconsciente e ignorada é uma dor?»

Perde a felicidade sentido perante novos factos apresentados, que em nada interferiram à sua altura, quando pontificava ditatorialmente sobre os sorrisos rasgados? Há argumentos do sim e do não: não cabe a outro que não a cada um a sentença final.

Autor anónimo (adaptado)

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