Recentemente alguém me perguntou - depois de me dizer que me "achava graça" - quais eram os meus projectos para o futuro...
Considerei que era uma pergunta despropositada. Mal nos conhecíamos e eu nem sequer tinha opinião formada sobre a pessoa em causa.
Pareceu-me estapafúrdio que alguém que acabava de entrar na minha vida, antes de eu sequer saber bem onde a enquadrar, me questionasse sobre o que eu queria para a minha vida!
Na verdade, fiquei chocada com a abordagem... Onde é que estava aquela parte de "vamo-nos conhecer e assim e depois logo se vê"?!!!
Responderam-me que "gostar de alguém é muito bom, mas não chega para construir uma relação com futuro; é preciso saber se há um estilo de vida (projecto de futuro) compatível, antes de avançar"!!!
Fiquei a pensar no tema...
Considerei que era uma pergunta despropositada. Mal nos conhecíamos e eu nem sequer tinha opinião formada sobre a pessoa em causa.
Pareceu-me estapafúrdio que alguém que acabava de entrar na minha vida, antes de eu sequer saber bem onde a enquadrar, me questionasse sobre o que eu queria para a minha vida!
Na verdade, fiquei chocada com a abordagem... Onde é que estava aquela parte de "vamo-nos conhecer e assim e depois logo se vê"?!!!
Responderam-me que "gostar de alguém é muito bom, mas não chega para construir uma relação com futuro; é preciso saber se há um estilo de vida (projecto de futuro) compatível, antes de avançar"!!!
Fiquei a pensar no tema...
Depois de "digerir" estas afirmações, dispus-me a pensar seriamente no que quero para o meu futuro. Mais, considerei tão importante interiorizar a resposta a essa questão (e dá-la a conhecer a algumas pessoas que andam por aí equivocadas) que resolvi escrever aqui (no meu blog "público") a resposta:
- Quero um companheiro (companhia para a vida, nos bons e maus momentos), quero dois filhos (preferência casal e gémeos), quero permanecer perto dos meus pais, quero um apartamento porreiro junto aos nossos locais de trabalho, quero uma casa na praia, mas nos arredores de Lisboa, para a família passar os fins de semana (quem sabe Troia), quero fazer obras na minha casa no Algarve (para ter espaço para receber os amigos, os filhos dos amigos, os amigos dos meus filhos e já agora os respectivos animais de estimação), quero viajar muito (em especial com o meu companheiro), quero aumentar a minha cultura geral, quero trabalhar no que gosto (e ser apoiada em casa quando isso me exigir horas extraordinárias ou deslocações ao estrangeiro), quero ajudar os outros em acções de voluntariado (e contar com o meu companheiro nesses momentos), quero jantar fora a dois, e ir dançar a seguir, pelo menos uma vez por semana...
Mas PRINCIPALMENTE quero TER A SORTE de ser muito amada! E se isso acontecer, vou esquecer-me de tudo o que EU QUERO - mesmo aquilo que está escrito supra - para partir à descoberta do que NÓS QUEREMOS e ter a felicidade de CONSTRUIR O QUE PODEMOS COM OS MEIOS QUE DISPOMOS (MAS JUNTOS)...
Isto é o que realmente me importa e o que verdadeiramente quero para o meu futuro!!!
E foi assim que acabei por, parcialmente, concordar com a pessoa que despoletou este processo de reflexão! Há incompatibilidades inultrapassáveis. Por exemplo, a referida pessoa e eu não temos qualquer hipótese de futuro conjunto: é que eu, não só acredito no poder do amor para ultrapassar quaisquer divergências de planos pessoais, como também não quero mais ninguém na minha vida que não compartilhe desta "ilusão" (estou cansada de racionalizadores do mais puro dos sentimentos, quero um adulto sem medos)...
- Quero um companheiro (companhia para a vida, nos bons e maus momentos), quero dois filhos (preferência casal e gémeos), quero permanecer perto dos meus pais, quero um apartamento porreiro junto aos nossos locais de trabalho, quero uma casa na praia, mas nos arredores de Lisboa, para a família passar os fins de semana (quem sabe Troia), quero fazer obras na minha casa no Algarve (para ter espaço para receber os amigos, os filhos dos amigos, os amigos dos meus filhos e já agora os respectivos animais de estimação), quero viajar muito (em especial com o meu companheiro), quero aumentar a minha cultura geral, quero trabalhar no que gosto (e ser apoiada em casa quando isso me exigir horas extraordinárias ou deslocações ao estrangeiro), quero ajudar os outros em acções de voluntariado (e contar com o meu companheiro nesses momentos), quero jantar fora a dois, e ir dançar a seguir, pelo menos uma vez por semana...
Mas PRINCIPALMENTE quero TER A SORTE de ser muito amada! E se isso acontecer, vou esquecer-me de tudo o que EU QUERO - mesmo aquilo que está escrito supra - para partir à descoberta do que NÓS QUEREMOS e ter a felicidade de CONSTRUIR O QUE PODEMOS COM OS MEIOS QUE DISPOMOS (MAS JUNTOS)...
Isto é o que realmente me importa e o que verdadeiramente quero para o meu futuro!!!
E foi assim que acabei por, parcialmente, concordar com a pessoa que despoletou este processo de reflexão! Há incompatibilidades inultrapassáveis. Por exemplo, a referida pessoa e eu não temos qualquer hipótese de futuro conjunto: é que eu, não só acredito no poder do amor para ultrapassar quaisquer divergências de planos pessoais, como também não quero mais ninguém na minha vida que não compartilhe desta "ilusão" (estou cansada de racionalizadores do mais puro dos sentimentos, quero um adulto sem medos)...
PS. Já agora, a bem da são convivência, aproveito para sugerir que as pessoas que não preenchem os "requisitos mínimos" deixem de se candidatar e parem com a mania de mandar "postais"; é que esse tipo de comportamento é maçador para quem faz a "triagem" e prejudica os demais candidatos com verdadeiro potencial!
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