"O AMOR
O amor há muito que foi morto pela racionalidade. Quando falo de amor não falo de paixão, porque essa até mantém alguma da sua irracionalidade – o seu principal elemento diferenciador em relação ao amor. Falo antes do amor verdadeiro, aquele que se sente como que de um soco no estômago se tratasse, aquele nos faz olhar para um sorriso e pronto. Começamos a amar e amamos até ao fim dos nossos dias.Que acabem os paninhos quentes no amor, que acabem os meios-termos, que acabem as hesitações em dar o primeiro beijo, que acabem os cafezinhos, que acabem os ciúmes, que acabem as discussões, que acabem as futilidades, que acabem os complexos, que acabem os elementos externos, que acabem as confusões – o amor é o tudo ou nada. No amor não há espaço para a racionalidade, os sentimentos são para serem impulsivos, irracionais, instantâneos – o amor não é uma conveniência, não é um estado de alma, não é um achar que. O amor é um tem que ser já. Então que se bana já a racionalidade do amor.
(...)
O SEXO
Ai que horror que os irracionais só querem e só pensam no sexo. Vamos lá todos promover o sexo desmedido, com ou sem preservativo, nos bares, nas cabines telefónicas, nas sacristias, nas camas, nos bordeis e nos lençóis do vizinho. Nada disso, isso é estupidez, não é irracionalidade.O irracional respeita o sexo, de quem o pratica e de quem não o pratica, porque não pode ou porque não quer, ou porque tem mais que fazer, ou até porque está bêbado de mais e não o consegue. O sexo é irracional porque é pessoal. Tendo estas duas características só é condenável quando ser torna racional, quando o fazemos porque tem que ser. Devolvamos também a irracionalidade genuína ao sexo. Façamos apenas porque queremos e com quem queremos."
“Manifesto contra a racionalidade”.
UM MANIFESTO EM SETE PONTOS de João Gomes de Almeida
In http://oamornostemposdablogosfera.blogs.sapo.pt/75149.html
O amor há muito que foi morto pela racionalidade. Quando falo de amor não falo de paixão, porque essa até mantém alguma da sua irracionalidade – o seu principal elemento diferenciador em relação ao amor. Falo antes do amor verdadeiro, aquele que se sente como que de um soco no estômago se tratasse, aquele nos faz olhar para um sorriso e pronto. Começamos a amar e amamos até ao fim dos nossos dias.Que acabem os paninhos quentes no amor, que acabem os meios-termos, que acabem as hesitações em dar o primeiro beijo, que acabem os cafezinhos, que acabem os ciúmes, que acabem as discussões, que acabem as futilidades, que acabem os complexos, que acabem os elementos externos, que acabem as confusões – o amor é o tudo ou nada. No amor não há espaço para a racionalidade, os sentimentos são para serem impulsivos, irracionais, instantâneos – o amor não é uma conveniência, não é um estado de alma, não é um achar que. O amor é um tem que ser já. Então que se bana já a racionalidade do amor.
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O SEXO
Ai que horror que os irracionais só querem e só pensam no sexo. Vamos lá todos promover o sexo desmedido, com ou sem preservativo, nos bares, nas cabines telefónicas, nas sacristias, nas camas, nos bordeis e nos lençóis do vizinho. Nada disso, isso é estupidez, não é irracionalidade.O irracional respeita o sexo, de quem o pratica e de quem não o pratica, porque não pode ou porque não quer, ou porque tem mais que fazer, ou até porque está bêbado de mais e não o consegue. O sexo é irracional porque é pessoal. Tendo estas duas características só é condenável quando ser torna racional, quando o fazemos porque tem que ser. Devolvamos também a irracionalidade genuína ao sexo. Façamos apenas porque queremos e com quem queremos."
“Manifesto contra a racionalidade”.
UM MANIFESTO EM SETE PONTOS de João Gomes de Almeida
In http://oamornostemposdablogosfera.blogs.sapo.pt/75149.html
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