Volvidas quase 11 semanas do nascimento do bebé mais lindo da casa (e único, por sinal), chegou a hora de pensar em mim.
Não é fácil ter tempo, para o que quer que seja, com um recém-nascido. Muito menos para quem recomeça (mesmo que parcialmente) a trabalhar.
Agora que ele já interage, ri e palra, é importante que a sua mamã se sinta fantástica para o acompanhar.
Digam o que disserem, não me convencem que isto de ficar grávida - para as comuns mortais - é sexy. Ficamos gordas e flácidas, normalmente nos locais que já tínhamos tendência para acumular gordurinhas malandras.
Sim, eu sei que há para aí algumas mulheres abençoadas pela genética mas - há que admitir - são a excepção que confirma a regra!
Tive a graça de não ser atacada pelas malvadas estrias, mas de resto padeço do mesmo mal da maioria das mulheres, não me reconheço nesta nova silhueta "large": "quem é esta que vejo reflectida no espelho?!"
Ora, como não posso fazer dieta (pelo menos, durante mais uns 2 meses) e não sou pessoa de me queixar durante muito tempo, decidi agir. E para me comprometer seriamente nesta luta para voltar à minha silhueta, resolvi partilhar publicamente esta decisão. Assim, também posso registar a evolução (positiva, espero) e auto motivar-me a continuar. Espero daqui a 1 ano, estar a partilhar a minha felicidade por ter recuperado totalmente da gravidez! Sim, confesso, também tentarei fazer uns tratamentos estéticos!
A questão é que não tenho tempo para voltar ao ginásio (este post é escrito aos parágrafos, entre mudança de fraldas, banho e alimentação do "pequeno monstrinho") e nunca sei quando poderei dispor de 1 ou 2 horas para mim.
Assim, optei por caminhar/marchar durante 1 hora/dia. Hoje foi o dia de começar este desafio contra mim mesma. Andei 6 kms numa hora. Para quem esteve, pelo menos 4 meses, sem poder fazer exercício (2 dos quais em versão quase "imobilizada") não correu nada mal!
O problema é que não sou daquelas pessoas que gostem de fazer exercício sozinha (nem contra uma maquina). Normalmente a minha mente divaga e revejo a minha vida toda . Acresce que todos os momentos importantes que vivi têm músicas de fundo, as quais teimam em ir aparecendo no ipod durante o exercício físico. É ver-me a "viajar" por pessoas e sítios e isso é muito cansativo.
Chegados à noite doi-me o corpo e tenho uma fome gigantesca...
O importante é enfrentar as contrariedades e insistir: operação recuperar a auto-estima em curso!
Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry®
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