terça-feira, 17 de março de 2009

GESTÃO DE AFECTOS

Todos precisamos de nos sentir apreciados... Eu reconheço isso! Alguns precisam ainda de sentir a adrenalina da conquista... Eu entendo isso! Outros não vivem sem pisar o risco... E, desde que isso não me afecte directamente, é uma questão que não me preocupa!
Agora...
Nesta gestão de afectos - em que as pessoas tentam ser apreciadas por quem as rodeia - não vale usar todas as armas! Há que perceber quando se deve parar, sob pena de magoar aqueles que se pretende conquistar!
Há coisas que não devem (e às vezes não podem) ser ditas! Se o timing não é o certo, para quê o discurso do "se": se isto, então aquilo, se não fosse aqueleoutro, seria doutra forma!
O amor é para viver no presente e, quando isso não é possível, seja lá qual for o motivo invocado (viagem, ausência do mercado, trapalhadas pessoais), quem tem o constrangimento deveria guardar os alegados afectos para si mesmo e, assim, evitar perturbar a vida quotidiana do outro. É que perante uma declaração deste tipo, só vejo duas formas de reagir:
- ficar a matutar na injustiça da vida, que acena com prémios impossíveis; ou
- não acreditar numa única palavra, (pois quem gosta ultrapassa quaisquer circunstâncias) e odiar a pessoa pela maldade de nos mentir sem necessidade!
É que há coisas que são ditas cuja única resposta possível é: "E agora faço o quê com essa informação?!!!"

Tenho para mim que saber gerir os afectos também é saber quando "tirar o peão do tabuleiro", sem sequer "piscar o olho à raínha"!!!


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