sábado, 27 de junho de 2009

DUALIDADES

Sou fã de recomeços...
Recomeços verdadeiros, interiorizados, meditados e assumidos. É aquela sensação de nascer outra vez mas mantendo os conhecimentos e experiências anteriores bem vivos e a (louca) esperança de que desta vez é que irei evitar cometer erros.
Qualquer desculpa é boa, para eu accionar o botão de recomeçar! Iniciar, acabar ou reatar uma relação , mudar de emprego, mudar de casa, mais um aniversário, ano novo e até (pasme-se) uma viagem mais longa de avião.
Sou dada a recomeços, é a minha natureza! E quando um recomeço se perspectiva consigo sentir-me, por alguns momentos, verdadeiramente feliz!

Claro que não há bela sem senão...
Recomeçar também significa deixar para trás pessoas, sentimentos e momentos que fazem parte de mim. Implica coragem de romper com a rotina e com o estado geral das coisas. Recomeçar obriga-me a enfrentar o medo do erro, o medo da aventura e, em especial, o medo de avançar na direcção errada.
Quem tem esta natureza - natureza do eterno recomeço - debate-se muitas vezes com a questão de saber se é ou não o momento certo. Mesmo depois de ter avançado - e passada a euforia do momento de todas as esperanças - é recorrente o surgimento da questão "E se eu me precipitei?".
Depois de muito meditar no tema não sei como apurar qual é o momento certo para recomeçar (seja o que for). Sei que, para mim, o momento chega sem avisar e torna-se impossível não aceitar que está na hora. Às vezes dou por mim a tentar resistir, mas já aprendi que isso normalmente me custa a saúde e a sanidade mental.
De facto, no que me diz respeito quando sopram os ventos de recomeço, o melhor mesmo é deixar fluir... coisas maravilhosas acontecem quando fazemos algo nunca antes experimentado e vamos a lugares nunca antes explorados.

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