"Agora que o meu coração anda a brincar comigo aos electrochoques não sei se hei-de achar graça a tudo isto. Sou ridícula e sempre a primeira a desviar o olhar estremunhado de tanta tensão, desculpa-me. Mas por outro lado estou cheia de boas ideias.
Em suma, o que eu acho que deveríamos fazer:
encontrarmo-nos por acidente num lugar sossegado mas com cerveja à disposição. Por exemplo, o meu quarto. Cabemos lá os dois à vontade, a lotação é limitada, há os lugares da grande cama e uma cadeira ao canto (quase sempre cheia de roupa) mas há poucas probabilidades de entrar alguém que incomode (...). O bar tem pouca mas boa oferta, há uns copos novos que são uma classe e embora possam faltar outros luxos, o saca-rolhas nunca falha.
Depois, sempre me podias falar mais dessas tuas coisas, o que é que tu fazes afinal? ah isso, tão fixe, eu adoro, sim, claro, pois, é engraçado, já tinha pensado nisso, que interessante, mostra-me mais que eu quero mesmo ver o que há exactamente debaixo de isso tudo tão imensamente, assim, um bocado
bom
faltam-me as palavras, sempre que me quero explicar melhor tenho de recorrer a uma onomatopeia seguido de um gesto quase sempre idiota e uma ou outra expressão pouco clara.
Oh.
Esquece.
Talvez não seja assim tão importante, afinal eu só ando a acordar e a adormecer a pensar em ti e no intervalo disso ocupas-me a cabeça. Preferia que não e pelos vistos ainda não é amanhã que tudo isto acaba pois se me andas a combinar perguntas, respostas e outras coisas que eu ainda não sei bem, preciso de algumas horas para aquelas interpretações complexas que as mulheres fazem, dissecar todas as palavras e tempos de respiração.
E é como te digo, preciso de alguns dias, nunca se sabe se semanas, para te estudar e tirar conclusões. E já se sabe que um estudo nunca está completo sem a introdução e análise de outros pontos de vista, por falar nisso, tenho de combinar um café com duas ou três amigas para lhes perguntar umas coisas e ver se sempre bate certo com a tese que elaborarei e que intitulo desde já "o ego escancarado",
Em suma, o que eu acho que deveríamos fazer:
encontrarmo-nos por acidente num lugar sossegado mas com cerveja à disposição. Por exemplo, o meu quarto. Cabemos lá os dois à vontade, a lotação é limitada, há os lugares da grande cama e uma cadeira ao canto (quase sempre cheia de roupa) mas há poucas probabilidades de entrar alguém que incomode (...). O bar tem pouca mas boa oferta, há uns copos novos que são uma classe e embora possam faltar outros luxos, o saca-rolhas nunca falha.
Depois, sempre me podias falar mais dessas tuas coisas, o que é que tu fazes afinal? ah isso, tão fixe, eu adoro, sim, claro, pois, é engraçado, já tinha pensado nisso, que interessante, mostra-me mais que eu quero mesmo ver o que há exactamente debaixo de isso tudo tão imensamente, assim, um bocado
bom
faltam-me as palavras, sempre que me quero explicar melhor tenho de recorrer a uma onomatopeia seguido de um gesto quase sempre idiota e uma ou outra expressão pouco clara.
Oh.
Esquece.
Talvez não seja assim tão importante, afinal eu só ando a acordar e a adormecer a pensar em ti e no intervalo disso ocupas-me a cabeça. Preferia que não e pelos vistos ainda não é amanhã que tudo isto acaba pois se me andas a combinar perguntas, respostas e outras coisas que eu ainda não sei bem, preciso de algumas horas para aquelas interpretações complexas que as mulheres fazem, dissecar todas as palavras e tempos de respiração.
E é como te digo, preciso de alguns dias, nunca se sabe se semanas, para te estudar e tirar conclusões. E já se sabe que um estudo nunca está completo sem a introdução e análise de outros pontos de vista, por falar nisso, tenho de combinar um café com duas ou três amigas para lhes perguntar umas coisas e ver se sempre bate certo com a tese que elaborarei e que intitulo desde já "o ego escancarado",
não aguento mais, está a dar uma música vou ali respirarepensaremti."
Lady Oh my Dog in http://ladyohmydog.blogspot.com/
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