Tenho tido a felicidade de conhecer muitas pessoas especiais, a maioria das quais - pasme-se - homens. Desde pequena que me lembro de ter um "melhor amigo" em vez da "melhor amiga" que manda a tradição. Com os meus amigos homens aprendi a tratar as coisas pelos nomes, ser objectiva, ver futebol e rir das piadas secas. Foi também pela mão dos meus amigos homens que me comecei a interessar por política, música alternativa ou filosofia. Até gosto pelo ginásio e a necessidade de fazer desporto para aliviar o stress são fruto de desafios que os meus amigos-homens constantemente me faziam!
Gosto de estar rodeada de homens, dos temas de conversa, das graças e, claro, de me sentir uma princesa no reino masculino (tratada com carinho, educação e respeito).
Mantenho amizades muito bonitas com Homens.
Posso dividir as minhas relações com o mundo masculino (e não falo agora de relações amorosas) em dois grandes grupos.
No primeiro grupo, estão aqueles que, apesar de terem as suas famílias e/ou namoradas e muitos compromissos profissionais, têm tempo para fazer-me rir, levar-me a almoçar a sítios bonitos, conversar via e-mail ou telemóvel, levar-me ao futebol, acompanhar-me a espectáculos ou, simplesmente, dialogar durante horas num qualquer local descontraído. Nem eles imaginam o bem que me fazem, a energia positiva que me vem destes "mimos" e, em especial, o quão agradecida sou do muito que com eles aprendo.
Depois há os outros...
São do tipo que só liga quando precisam de algum conselho jurídico-social (ou simplesmente se sentem sozinhos), raramente são capazes de mostrar-se preocupados comigo ou, sequer, ser gentis ou fazer um elogio (são mais daquele tipo irritante que passa o tempo a desdenhar). Não me fazem nunca companhia (nem me desafiam para coisa nenhuma) mas amuam se não posso (ou não tenho como) responder no exacto momento em que eles querem.
Escrito isto, sou obrigada a encarar a realidade: os meus amigos-homens estão todos no primeiro grupo, os restantes são meros conhecidos com quem me vou cruzando e que, às vezes, me ajudam a esconder-me da solidão (assim como ele me usam para se esconder da deles).
Às vezes custa-me aceitar esta realidade, mas com o tempo lá vou assimilando e aprendendo a dar-me exactamente na justa medida que eles merecem (guardando o meu melhor para quem me trata bem). É que eu dedico-me realmente às pessoas (e isso desgasta) e nem sempre vale a pena...
SOU UM ESPÍRITO LIVRE... "(escrevo) Para pensar. Para compreender. Acontece que eu sou assim. Preciso de registar as coisas para sentir que as compreendo plenamente."
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Don't Take Life Seriously, It Is Not Permanent...
Ninguém espera que se morra aos 35 anos... mas a verdade é que se morre!!!
Quando alguém com quem convivi "desaparece", cresce em mim a consciência de que tudo tem de ser vivido no momento em que surge - que não posso adiar a minha vida pessoal à espera da altura certa - pois não controlo o tempo que me resta e, portanto, tenho de ser feliz HOJE porque o amanhã pode nunca chegar...
Ainda estou chocada!
Fica o disco de Vynil que recebi no dia 5.02.1989. para ouvir sempre que me queira lembrar das pessoas e dos dias felizes da adolescência.
Hoje
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
VENCIDA PELO TUPPERWARE
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
MEDOS
"NÃO SÓ QUEM NOS ODEIA OU NOS INVEJA,
NOS LIMITA OU OPRIME; QUEM NOS AMA
NÃO MENOS NOS LIMITA" (...)
1-11-1930
Odes de Ricardo Reis
NOS LIMITA OU OPRIME; QUEM NOS AMA
NÃO MENOS NOS LIMITA" (...)
1-11-1930
Odes de Ricardo Reis
domingo, 23 de agosto de 2009
TARAS E MANIAS
Todos temos taras e manias! E a verdade é que à medida que ficamos mais velhos as nossas taras e manias vão aumentando e o nosso grau de tolerância às dos outros diminuindo! Estranho, não?!
Seria de esperar que a idade (entenda-se maturidade) nos desse um maior conhecimento de nós mesmos e, portanto, nos habilitasse a perceber melhor os outros.
Todos "viajamos" por esta vida com uma "mochila" que vamos enchendo de recordações, reflexos condicionados, medos, traumas... Nessa "mochila" carregamos ainda um conjunto de manias que somos incapazes de perder e meia dúzia de taras por concretizar.
Quando somos apresentados a alguém tentamos mostrar apenas o melhor de nós mesmos (e o mesmo faz quem nos é apresentado) e escondemos o mais que podemos a nossa "mochila" não vá a mesma causar má impressão...
Ora, isso não deixa de ser curioso. Quem não nos conhece, não pode gostar (verdadeiramente) de nós. Qualquer relacionamento que não se baseia na verdade tem pouca probabilidade de subsistir (e, calculo eu, deve tornar-se cansativo representar a personagem perfeita 24 horas por dia).
Como canta o Rui Veloso, "mostra-me o teu lado lunar, se (eu)resistir às trevas, é um amor seguro".
Acredito que seria tudo mais facil se nos limitassemos a ser verdadeiros... Assim, saberíamos desde logo com o que podíamos contar e não perdíamos tempo (ou gastavamos o tempo dos outros).
Mas sermos verdadeiros custa... E, principalmente, obriga-nos a aceitar-nos a nós mesmos exactamente como somos (defeitos incluídos).
Seria de esperar que a idade (entenda-se maturidade) nos desse um maior conhecimento de nós mesmos e, portanto, nos habilitasse a perceber melhor os outros.
Todos "viajamos" por esta vida com uma "mochila" que vamos enchendo de recordações, reflexos condicionados, medos, traumas... Nessa "mochila" carregamos ainda um conjunto de manias que somos incapazes de perder e meia dúzia de taras por concretizar.
Quando somos apresentados a alguém tentamos mostrar apenas o melhor de nós mesmos (e o mesmo faz quem nos é apresentado) e escondemos o mais que podemos a nossa "mochila" não vá a mesma causar má impressão...
Ora, isso não deixa de ser curioso. Quem não nos conhece, não pode gostar (verdadeiramente) de nós. Qualquer relacionamento que não se baseia na verdade tem pouca probabilidade de subsistir (e, calculo eu, deve tornar-se cansativo representar a personagem perfeita 24 horas por dia).
Como canta o Rui Veloso, "mostra-me o teu lado lunar, se (eu)resistir às trevas, é um amor seguro".
Acredito que seria tudo mais facil se nos limitassemos a ser verdadeiros... Assim, saberíamos desde logo com o que podíamos contar e não perdíamos tempo (ou gastavamos o tempo dos outros).
Mas sermos verdadeiros custa... E, principalmente, obriga-nos a aceitar-nos a nós mesmos exactamente como somos (defeitos incluídos).
"Nao há inocentes, há apenas diferentes graus de responsabilidade"
"As pessoas têm sempre segredos é uma questao de os descobrir"
Lisbeth Salander
Lisbeth Salander
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O que é isso do sucesso?
Afinal do que se fala quando se menciona a palavra "sucesso"?
É ser milionário , é ser reconhecido pelos seus pares , pela sua comunidade, pelo seu patrão , pelo seu empregado? ou é mais do que isso?
Opinião pessoal: É reconhecer que conquistámos aquilo que nós - no nosso íntimo e nas profundezas do nosso pensamento - consideramos fundamental (para uns será uma posição social, para outros um ferrari e para outros serão bens imateriais). Sucesso é ir dormir tranquila e acordar serena e só o consigo fazer quando cumpro aquilo que para mim (e não para os outros) é sinónimo de êxito.
É ser milionário , é ser reconhecido pelos seus pares , pela sua comunidade, pelo seu patrão , pelo seu empregado? ou é mais do que isso?
Opinião pessoal: É reconhecer que conquistámos aquilo que nós - no nosso íntimo e nas profundezas do nosso pensamento - consideramos fundamental (para uns será uma posição social, para outros um ferrari e para outros serão bens imateriais). Sucesso é ir dormir tranquila e acordar serena e só o consigo fazer quando cumpro aquilo que para mim (e não para os outros) é sinónimo de êxito.
Eu - que prezo os bons e sólidos afectos, o êxito profissional e a constante evolução cultural - considero-me uma mulher de sucesso quando estou rodeada de afectos (relação amorosa, família e amigos), faço o que gosto (e sou reconhecida no meu meio profissional) e tenho dinheiro suficiente (ou seja, dinheiro para ir aos espectáculos, museus e afins sempre que me apetece, comer nos restaurantes que me atraem, comprar as minhas bujigangas - livros, roupas e similares - e viajar para outros destinos).
Isto significa que me sinto muitas vezes uma mulher de sucesso e, quando não me vejo assim, sei claramente onde está a falha. Conhecer-me bem a mim mesma e às minhas necessidades faz com que tenha muitos momentos felizes e seja uma pessoa agradecida por ter nascido abençoada com uma família que me protege, ter conhecido amigos especiais e ser possuidora de uma grande capacidade de trabalho.
A MINHA teoria sobre orgulho e preconceito
diálogo
s. m.
1. Conversação entre duas pessoas (diferente de simplesmente falar).
orgulho
s. m.
1. Manifestação do alto apreço ou conceito em que alguém se tem (impedindo-o de reconhecer os próprios erros e as qualidades dos outros com quem se cruza).
s. m.
1. Conversação entre duas pessoas (diferente de simplesmente falar).
orgulho
s. m.
1. Manifestação do alto apreço ou conceito em que alguém se tem (impedindo-o de reconhecer os próprios erros e as qualidades dos outros com quem se cruza).
preconceito (pre- + conceito)
s. m.
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
s. m.
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
Muitos erros nascem de orgulho e preconceito!
De facto, andamos tão convictos das nossas ideias, dos nossos parâmetros de raciocínio que tendemos, sem darmos conta disso, a formar ideias sobre os outros ou as situações em que nos encontramos sem uma análise objectiva e sem qualquer fundamento sério.
Saber dialogar, por exemplo, implica sermos capazes de ouvir o outro, sem julgar nem condenar, abstraindo-nos da nossa forma de ver o mundo e, simultaneamente, dizermos ao outro, com verdade e sem receios, aquilo que realmente pensamos, sem medo de sermos avaliados negativamente.
O problema é que nos habituámos a ver o mundo pelos "nossos olhos" e tornamo-nos incapazes de aceitar que "outros olhos" verão um mundo diferente do nosso. Assim, o que quer que nos seja apresentado que não corresponda à nossa experiência, aos nossos ideiais ou ao nosso padrão é rejeitado. Ao mesmo tempo, conscientes de que agimos desta forma, estamos certos que o outro também será assim e, como tal, deixamos de apresentar-lhe a forma como vêmos o mundo - as nossas reais ideias e desejos - pois estamos certos que não seremos compreendidos e, provavelmente, a nossa imagem sairá manchada e nós seremos rejeitados.
Estamos declaradamente com problemas de comunicação e, portanto, é fraca a qualidade das relações pessoais (e sociais) que temos, aumenta a nossa insatisfação com os relacionamentos interpessoais e é crescente a dedicação aos computadores (as máquinas não julgam e não nos rejeitam) e a nós mesmos (numa solidão crescente).
Como se ultrapassa isto? Não sei...
Contudo, parece-me que se cada um de nós aprender a mostrar o seu verdadeiro "Eu" e, deixando o orgulho de parte, tiver a humildade de olhar para os outros sem formar, antecipadamente e sem fundamento, uma ideia a seu respeito e a propósito das suas convicções, sonhos e desejos - com os quais não tem de concordar, basta aceitar o direito à diferença - seremos capazes de desenvolver relações interpessoais mais saudáveis.
Nota: Aceitar a diferença não significa que tenhamos de partilhar e concordar com os ideais das pessoas que connosco se cruzam; muita vezes, essas diferenças são inconciliáveis e portanto o estilo de vida nunca será o mesmo, mas tal não impede que possamos conviver serenamente. Uma pessoa monogâmica não pode pretender viver com uma pessoa poligâmica, certo? Mas não há nada que as impeça de beber um café, pois não? É só nunca esquecer que aceitar não significa compartilhar... Podemos relacionarmo-nos com todo o tipo de pessoas, aceitando as suas diferenças, mas só podemos viver com aquelas com quem compartilhamos o núcleo essencial de ideias e projectos (quantas vezes os divórcios não surgem porque no calor da paixão nos esquecemos que não partilhávamos dos mesmos ideais e não tínhamos um projecto comum para desenvolver?) .
Nota: Aceitar a diferença não significa que tenhamos de partilhar e concordar com os ideais das pessoas que connosco se cruzam; muita vezes, essas diferenças são inconciliáveis e portanto o estilo de vida nunca será o mesmo, mas tal não impede que possamos conviver serenamente. Uma pessoa monogâmica não pode pretender viver com uma pessoa poligâmica, certo? Mas não há nada que as impeça de beber um café, pois não? É só nunca esquecer que aceitar não significa compartilhar... Podemos relacionarmo-nos com todo o tipo de pessoas, aceitando as suas diferenças, mas só podemos viver com aquelas com quem compartilhamos o núcleo essencial de ideias e projectos (quantas vezes os divórcios não surgem porque no calor da paixão nos esquecemos que não partilhávamos dos mesmos ideais e não tínhamos um projecto comum para desenvolver?) .
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Se encontrares um caminho sem obstáculos, pensa que talvez não te leve a nenhum lugar...
Ninguém duvida já que o modelo tradicional de família é incapaz de responder aos desafios decorrentes da evolução social e económica. Um casamento (quando ocorre) não dura para a vida, os dois elementos do casal normalmente trabalham fora, as mulheres ganharam ascendência económica e social e as crianças em casa rareiam ou - muitas vezes - quando existem são uma amálgama de "meus filhos", "teus filhos" e nossos filhos.
Perante estes factos muitos são os que erguem a voz na necessidade de instituir novos modelos de família.
O que é certo é que tanto o modelo tradicional como os eventuais novos modelos têm subjacente a disponibilidade para criar um projecto a dois. E não é um qualquer projecto, trata-se de um projecto de carácter afectivo (eventualmente com repercussões patrimoniais). Daí que mais do que procurar novos modelos talvez fosse melhor entender o que se passa com o ser humano e a forma como encara os seus afectos!
Senão vejamos...
Quando partimos para um projecto profissional normalmente vamos confiantes que vai resultar e empenhamo-nos profundamente para alcançar o sucesso, mas entramos num relacionamento com a ladaínha ensaiada "se não resultar, parto para outra; porta da rua, serventia da casa; eu sei que não vai resultar mas entretanto..."
Em qualquer parceria profissional definimos claramente os objectivos e as tarefas que cabem a cada um, mas numa relação afectiva sobrevivemos ao dia a dia, com muito pouco diálogo, muita omissão (ou até mentira) e entramos em constantes "lutas pelo poder", seja para demonstrar que somos mais bem sucedidos ou apenas pelo telecomando ou pela melhor poltrona.
No âmbito de um projecto profissional colaboramos para o sucesso do resultado final mesmo que odiemos o tipo com quem somos obrigados a colaborar, mas no âmbito de uma relação amorosa - notem bem, falo de casos em que há amor - somos egoistas, queremos o bem-estar do indíviduo em detrimento do bem-estar do casal e, muitas vezes, somos motores da ruptura, implacáveis com os defeitos da "outra metade" e intolerantes com as suas falhas.
Será assim possível construir uma vida a dois?
Já para não falar das regras básicas de educação e sã convivência que parecem estar a ficar perdidas...
Quantas vezes não assistimos a pessoas que olhando para os telemóveis e verificando que são a(o) outra(o) optam por não atender? Ou atendem e mentem descaradamente dizendo que ainda estão a trabalhar em plena esplanada? Quantas vezes as pessoas que contam ao chefe cada passo que dão, são aquelas que são incapazes de avisar a pessoa com quem se relacionam que se vão ausentar? E as baterias que se acabam sempre no momento mais oportuno ou a rede que é sempre deficitária quando é mais conveniente?
É claro que o facto de nós mulheres nos termos habituado a competir profissionalmente e acabarmos por - insconscientemente - levar essa competição para casa, transformando os homens nuns seres apáticos, aos quais depois não achamos qualquer graça, não ajuda... Nem tão pouco somos ajudados por essa prática masculina de correr atrás de tudo o que é fácil para não serem confrontados com a possibilidade de rejeição ou insucesso.
Os erros de parte a parte sucedem-se nesta azáfama em que vivemos e parece que esquecemos o mais importante: o ser humano precisa de afectos verdadeiros. É certo que dá trabalho, exige disponibilidade, abdicação, mas no balanço final as compensações superam (e muito) as eventuais perdas. Como diz o povo, "Deus dá-nos as nozes mas não as parte". Uma relação bem sucedida é possível, mas nada se consegue sem esforço e é esse esforço que aparentemente deixámos de conseguir fazer...
Isto tudo porque me falaram de "filhos", tema que para quem tem entre os 30 e os 40 anos se torna um calvário. Não há quem não nos fale disso, pergunte para quando e até chegam à célebre frase "coitadinhos dos paizinhos, iam gostar tanto de ser avós".
Pois iam!!! Acontece que, para mim, filhos não são projectos individuais, filhos são o resultado de um projecto a dois que - por ser tão especial - nos faz ter vontade de nos juntarmos muito, muito, muito e assim "fabricar" o terceiro elemento (com sorte, trará o melhor de cada um de nós como herança genética e seremos capazes de, juntos, o ajudar a ser um ser humano formidável). Filhos devem chegar quando não se imagina possível viver sem uma prova viva (criança) do amor do casal... Infelizmente, nos dias que correm (e especialmente com o avançar da idade) a probabilidade de construir um projecto a dois, e assim nascer o desejo de nos transformarmos em três ou quatro é cada vez mais reduzida.
Filhos? Até hoje nunca me apeteceu mas sim, claro que ficaria muito feliz se tivesse filhos pois seriam a prova de que havia encontrado a "minha metade", o meu companheiro, o meu amor "eterno" e com ele construído a nossa família!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
COISAS EM QUE ACREDITO
Acredito que qualquer tipo de relação - pessoal, profissional ou, até social - só faz sentido se contribuir para que os envolvidos se tornem pessoas melhores.
Já me aconteceu relacionar-me com pessoas com o condão de despertar em mim os meus piores defeitos (parecia que tinham um talento inato para tocar naquelas "teclas" que me faziam perder a paciência, tornar-me mais agressiva ou até mesmo rezingona). Com essas pessoas aprendi que não valia a pena conciliar o inconciliável e aprendi a rodear-me de gente que pode contribuir para que eu me torne um ser humano melhor.
Simultaneamente percebi que há pessoas a quem apenas consigo despertar o que têm de menos positivo. Acredito que nestes casos serei mais útil se me afastar. Não quero ser responsável pela libertação dos diversos lados lunares que se escondem por aí...
Quero concentrar-me no que posso de bom dar aos outros e deles receber! Quanto ao resto que, por inércia, se vem mantendo, acredito que seja o momento de finalmente libertar...
Já me aconteceu relacionar-me com pessoas com o condão de despertar em mim os meus piores defeitos (parecia que tinham um talento inato para tocar naquelas "teclas" que me faziam perder a paciência, tornar-me mais agressiva ou até mesmo rezingona). Com essas pessoas aprendi que não valia a pena conciliar o inconciliável e aprendi a rodear-me de gente que pode contribuir para que eu me torne um ser humano melhor.
Simultaneamente percebi que há pessoas a quem apenas consigo despertar o que têm de menos positivo. Acredito que nestes casos serei mais útil se me afastar. Não quero ser responsável pela libertação dos diversos lados lunares que se escondem por aí...
Quero concentrar-me no que posso de bom dar aos outros e deles receber! Quanto ao resto que, por inércia, se vem mantendo, acredito que seja o momento de finalmente libertar...
sábado, 15 de agosto de 2009
AMOR E TAL
«O amor não é para os amantes, é para os amados, não é para os solteiros, é para os casados, não é para os casos, é para os namorados. Não quer saber de tempo nem de dinheiro, de vantagens nem de inconvenientes. Não mede prós e contras, não faz contas nem se arrepende»
MRP
MRP
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
FIN DE VACANCES
E pronto, acabou-se o que era doce!!!
Agora há que encarar a realidade, fazer as malas e regressar à labuta diária.
Acho que vou ficar com "depressão pós-férias"... (Ou não, se "as férias" forem comigo para Lisboa...logo se verá).
Uma expressão que defina as férias?! "Sangria de espumante" (palavras para quê?!)
Agora há que encarar a realidade, fazer as malas e regressar à labuta diária.
Acho que vou ficar com "depressão pós-férias"... (Ou não, se "as férias" forem comigo para Lisboa...logo se verá).
Uma expressão que defina as férias?! "Sangria de espumante" (palavras para quê?!)
A PROPOSITO DE "ENCONTROS IMEDIATOS"
"Pensei, sinceramente pensei, que fosses tu. Que os teus tolos desmandos aniquilassem a inconsciente superficialidade dos meus; que a tua loucura subjugasse a minha e eu conseguisse por fim dormir à noite com a cabeça no teu colo, ou num colo qualquer, desde que num arremedo de paz. Pensei que fosses tu, o princípe encantado por mim, prestes a enfrentar os meus dragões, que entrasse de espada em punho pelas masmorras onde me escondo e definho, desde sempre à tua espera, (sei-o agora, perante a inevitabilidade dos teus olhos em fogo, doentes de determinação). Que me resgatasses do cansaço que é não pertencer a lado nenhum. Pensei-te por momentos uma espécie de lar, um porto de abrigo, o regresso, a volta a casa. Que apenas me olhasses e que exigisses perante os teus pares amares-me contra todas as expectativas, todos os mapas astrais e as cartas do tarot que adivinham tragédias. Pensei que chegasses, que não perdesses tempo com rodeios nem mal entendidos e que nos mareássemos no rodopio inebriante da descoberta do amor: aquele amor salvífico que nos devolve o fogo de artifício e que nos abre os poros. Por momentos foste tu, a passar no crivo solitário das minhas noites e senti medo, frio na barriga e as pernas bambas; porque eu a saber-te lobo a quereres-me comer e a temperar-me a jeito para te saber melhor. Mas não foste mais do que a promessa de uma promessa, o beijo que não me queimou a boca, as mãos que não me empurraram contra a parede; foste só uma voz do outro lado da cidade, do mundo, que se atabalhoava na linguagem confusa e desconfortável que o amor às vezes escolhe para nos comunicar que não pode ser, que temos pena mas não é chegado o momento e que, como nas escondidas da nossa infância e quando quem está no coito chega lá primeiro, ninguém salva ninguém. Por momentos pensei, mas na verdade, ninguém salva ninguém"
http://umamoratrevido.blogspot.com/
http://umamoratrevido.blogspot.com/
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O RESPEITO PELO TEMPO DO TEMPO QUE SÓ AO TEMPO OBEDECE
"They say timing... is everything
But nothing you control
'Cause there's always tomorrow
But tomorrow never knows
It's 1 day at a
Time keeps running away
No matter what's left behind
It keeps on moving
Tomorrow is not in today
And all of your yesterdays
Are only a matter of Time.. time..
And the journey of a lifetime
Will begin with one step
When you're climbing up that mountain
It's so easy to forget
It's one step at a time"
But nothing you control
'Cause there's always tomorrow
But tomorrow never knows
It's 1 day at a
Time keeps running away
No matter what's left behind
It keeps on moving
Tomorrow is not in today
And all of your yesterdays
Are only a matter of Time.. time..
And the journey of a lifetime
Will begin with one step
When you're climbing up that mountain
It's so easy to forget
It's one step at a time"
domingo, 9 de agosto de 2009
A FORÇA DE VONTADE...
"(...) se estivermos cheios de vontade que uma determinada coisa se torne realidade, pode muito bem acontecer que ela se materialize, como uma mensagem que aparece à superfície. E nessa altura cabe-nos a nós tomar claramente posição e decifrar o seu significado. E ao vermos isso à frente dos nossos olhos, não popdemos deixar de nos mostrar surpreendidos e de nos interrogarmos sobre as coisas estranhas que acontecem.(...)"
Haruki Murakami
A rapariga que inventou um sonho
Haruki Murakami
A rapariga que inventou um sonho
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
NEM DE PROPÓSITO... (depois de uma troca de palavras no MSN)
"Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.Detesto quando escuto aquela conversa: -'Ah, terminei o namoro... '- 'Nossa, quanto tempo?' -'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'- É não deu...? Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?E não temos esta coisa completa.Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.Tudo nós não temos.Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.Pele é um bicho traiçoeiro.Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Se não bate...Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.O outro tem o direito de não te querer.Não lute, não ligue, não dê pití.Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.E nem sempre as coisas saem como você quer...A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar.Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?"
Arnaldo Jabor
Arnaldo Jabor
terça-feira, 4 de agosto de 2009
LEITURAS DE VERÃO (4)
"É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado… (…)estranho baile de desencontros, em que frequentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se por um instante e não se reconheceram."
Para viver um grande amor – crónicas e poemas
Vinicius de moraes
Para viver um grande amor – crónicas e poemas
Vinicius de moraes
domingo, 2 de agosto de 2009
Lendo e aprendendo
"O valor que temos é sempre determinado pelas acções que praticamos e não pelas nossas boas intenções, por muito nobres que sejam."
Og Mandino in "A melhor maneira de viver"
Og Mandino in "A melhor maneira de viver"
Leitura de Verao (3)
"O acaso é tao somente um pseudónimo de Deus para os casos particulares em que Ele nao quer reconhecer abertamente o seu proprio manual de principíos."
Samuel Taylor Coleridge citado por Og Mandino "A melhor maneira de viver"
Samuel Taylor Coleridge citado por Og Mandino "A melhor maneira de viver"
sábado, 1 de agosto de 2009
LEITURA DE VERÃO (2)
"Às vezes penso que o coração das pessoas é como um poço sem fundo. Ninguém sabe o que se encontra no seu interior. Não temos outro remédio senão dar largas à nossa imaginação a partir do que aparece, volta e meia, à tona."
Haruki Murakami
A rapariga que inventou um sonho
Haruki Murakami
A rapariga que inventou um sonho
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